Nada para

Eu precisava estar comigo mesma, numa solidão demasiadamente tenebrosa. Sinto-me refugiada em meio aos meus pensamentos bons e ruins que por sinal me vêm trazendo inquietação e promovendo um certo movimento lento e progressivo ao longo de uma caminhada voraz.

Caminho pouco a pouco no intuito de conseguir equilibrar sonhos e realidade. Aprendendo a cada dia que nenhuma ameaça é apenas ameaçadora, mas que se pode buscar recursos para transformá-la em um simples descompasso ao longo do percurso.
Com o tempo aprendi a me equilibrar na corda bamba, pois ou eu caia de vez e me estatelava toda no chão ou tentava (e por vezes conseguia) me equilibrar em cordas tão bambas que eu mal podia acreditar. Por isso acredito que somos destinados a sermos sempre melhores. E esse crescimento não para, a gente não para, o mundo não para.
E assim vou seguindo: cada passo na sua vez.
E se eu já sofri? Claro que sim, mas a dor também não para. Já a transformei em entusiasmo para meus próximos passos.

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