Na liberdade de escolha se vive a experiência de se sentir aquilo que se é verdadeiramente. A sensação de poder guiar sua própria vida. De se sentir o dona (o) de seu próprio destino. De escrever sua própria história sem se importar muito com o que os outros pensam ou esperam de você.
"...parece-me que a maior parte dos erros que cometi nas relações pessoais, muitos dos momentos em que fracassei nos meus esforços para ser útil aos outros, se explicam pelo fato de que, por uma reação de defesa, o meu comportamento se situou, de certa maneira, a um nível superficial, ao passo que na realidade os meus sentimentos seguiam numa direção contrária." (Rogers, 1961)
E se perceber que nesse jogo de ganhar ou perder, de ter e não ter, de querer e não poder... esses paradoxos da vida cotidiana que confundem o viver, mas que te fazem avaliar e planejar para onde se pode mover-se.
As relações por vezes se tornaram superficiais devido minha dificuldade em suportar aquilo que estava sendo pedido ou esperado. Descobri que não preciso me portar de maneira satisfatória eternamente. Que nem sempre vou conseguir satisfazer as expectativas dos outros. E que muitas vezes deverei sobrepor minhas necessidades, meus objetivos. Por que eu não vivo só de agradar os outros. E creio que essa etapa já passou, pois hoje anseio por outras satisfações e possuo outros objetivos. Não pararei até satisfazer-me, mas com os pés no chão. Sei que essa satisfação talvez nunca seja alcançada, isso não para, que há sempre algo novo. Sendo possível eu poder "operar" na minha vida. E assim vou indo a um passo de cada vez sem parar.