Texto desconexo

Eu não quero perder o que tenho. Não quero sentir a dor da perda. Dor da qual se sente incapacidade, o vazio, o nada, o desespero, o desassossego,  a desorientação e o desânimo. Com o tempo tudo passa, mas o processo pode ser longo. Não digo do tempo cronológico, mas do tempo de cada um - aquele tempo vivenciado, sentido. Tempo este que faz um dia parecer uma eternidade.
Não sou nada mais que a necessidade de ser eu mesma. De estar fazendo a coisa certa no momento certo. De fazer a pior coisa no momento errado. De fazer a coisa errada no momento certo. Todos somos passíveis de erros. Contudo, não admito erros repetidos da minha pessoa com o mesmo intuito. Eu só quero satisfazer a mim. E é claro que "de quebra" muitas vezes acabo agradando os outros.
Na verdade o que eu espero é sempre a tal da reciprocidade. Eu não faço e espero que o outro não faça comigo ou eu faço e espero que o outro faça. Eu quero mais de mim. Eu quero mais de mim pro outro. Viver na certeza de ser sempre autêntica em minhas ações. Sabendo dos meus limites e de que há sempre algo a ser superado dentro desses limites. Jamais deixarei de ser esse mesmo eu que escreve aqui constantemente. Só me resta esperar e ver pra crer. Espero na certeza de ser sempre fiel a mim mesma.

Nenhum comentário: